quinta-feira, 4 de julho de 2013

Pra que motorista?



Confesso que, apesar de gostar de dirigir, uma viagem que passa de 2 horas na frente do volante de um carro não é a minha praia. O pessoal conversando tranquilamente, muitas vezes dormindo, a galera mais jovem com seus portáteis e a gente ali, atento ao trânsito, responsável pela segurança de toda turma, encarregado de seguir o trajeto. Sem falar que atributos naturais se tornam seus inimigos, como o sono, o cansaço; para alguns até a fome pode atrapalhar.

Foi impossível não pensar nessas questões quando, um dia desses, li uma matéria que tinha o seguinte título: Veículos sem motorista serão 75% da frota mundial até 2040. A primeira coisa que fiz foi a conta para saber que idade terei naquele ano. 63 anos. Hum, beleza... acredito que tenha paciência para dirigir até lá.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção na matéria, que destaca a previsão dos membros do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), considerada uma das maiores organizações profissionais de engenharia do mundo, foi o fato de que essa tecnologia já existe, em fase de estudo. Segundo Alberto Broggi, membro sênior do IEEE e professor da Universidade de Parma (Itália), em 2010 um comboio de veículos autônomos da equipe do Laboratório de Visão Artificial e Sistemas Inteligentes (VisLab), do qual Broggi faz parte, percorreu 15 mil km, da Itália até a China, em 100 dias de viagem. A conclusão da equipe que participou do projeto foi de que a tecnologia de câmeras, radares e lasers, fundamentais para o funcionamento do sistema, já é suficiente para que veículos sejam capazes de se locomover com certa segurança sem a necessidade de alguém para conduzi-los. Claro que, por enquanto, em fase de teste e apenas em algumas situações de menor risco.

Vale lembrar que a Google já possui um veículo que circula pelas ruas dos Estados Unidos, também em fase de teste. O veículo já recebeu até placa (infinito 001) do estado de Nevada e o nome de “Self-Driving Car”.

Apenas por curiosidade, pesquisei como este veículo funciona e como (é impossível não se preocupar com isso) lida com situações inesperadas, principalmente envolvendo pessoas e animais em seu caminho. Entre lasers, sensores de movimento e múltiplas câmeras, que criam a representação gráfica em 3 dimensões da realidade entorno do carro, um computador de última geração interpreta os dados (em torno de 1 gigabyte por segundo) e, então, navega por essa realidade computacional. Ou seja, para o computador o carro se movimenta dentro dessa realidade virtual, apesar das informações gerarem impulsos mecânicos que realmente movimentam fisicamente o veículo.

O Brasil também está investindo nessa tecnologia. Com projetos muito parecidos com o da Google, Minas Gerais e São Paulo estão desenvolvendo o CADU (que segundo os donos do projeto quer dizer “Carro Autônomo Desenvolvido”) e o CaRINA (Carro Inteligente para Navegação Autônoma). Ambos estão fazendo grandes progressos e são promessas para o mercado nacional de veículos autônomos que, provavelmente, será realidade em um futuro próximo. 
Enquanto essa possibilidade para nós motoristas é apenas um “sonho virtual” um tanto distante, aguardamos pacienciosamente e conscientes de que trânsito não e brincadeira e que estar atento às suas leis amplia o sentido de estar vivo.

Abraço e até a próxima.

Jeison Costa - Publicitário 
jertel@unicruz.edu.br

quarta-feira, 3 de julho de 2013

De volta ao começo...

Quem nunca desejou voltar no tempo? Ou quem nunca sentiu falta dos tempos de criança?
Eu tenho saudade do tempo que tomava banho e gritava: Mãe! É pra lavar o cabelo? Do tempo que eu só tinha que levantar cedo pra assistir meus desenhos com minha coberta no sofá. Do tempo que minha mãe gritava: Vem comer, se não vai esfriar (isso ela faz até hoje). Ela dizia que se fosse uma boa menina, no Natal ganharia um presente de um tal de Papai Noel. Naquele tempo, não me preocupava com gente falsa, porque meus amigos imaginários nunca me fariam mal nenhum. Nessa época, a maior dor que eu tinha era nos joelhos ralados ou quando arrancava a tampa do dedão correndo por aí.
As crianças de hoje tem tanta pressa em crescer e se tornarem adultas. Daí eu me pergunto: por quê? Hoje nem adolescente sou mais, já sou bem adulta, mas queria poder ser criança de novo. Bom seria se tudo voltasse, mas o tempo não volta!

Essa é uma historia minha. Mas, tenho certeza que muitos podem se identificar.

Camila Bitencourt

terça-feira, 2 de julho de 2013

Nelson Mandela: Um líder emblemático contra a segregação racial


 Olá internautas! É novamente um prazer muito grande voltar a falar com vocês. Digo “falar” pois vocês podem interagir comigo e fiquem à vontade para fazer críticas sobre o que escrevo, pois o espaço é de todos nós.
    O texto que preparei para abrir minhas postagens deste ano no Blog do Desafio Papo Cabeça é para contar um pouco mais a vocês sobre Nelson Mandela, um ícone de luta pela liberdade, justiça e democracia em todo o mundo. Um homem à frente de seu tempo, que abriu fronteiras  contra o preconceito.
    O sul-africano Nelson Rolihlahla Mandela  nasceu em 18 de julho de 1918, na cidade de Qunu (África do Sul). Foi um dos mais importantes sujeitos políticos atuantes contra o processo de discriminação instaurado pelo Apartheid, na África do Sul. Se tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias, inclusive conquistando o Prêmio Nobel da Paz no ano de 1993.




     Para você que está prestes a fazer o vestibular ou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vale lembrar o que foi o Apartheid, afinal essa pergunta pode cair na sua prova. Atenção para a explicação então: Apartheid foi uma política racial implantada na África do Sul, de 1948 a 1994, na qual a minoria branca, os únicos com direito a voto, detinha todo poder político e econômico no país, enquanto à imensa maioria negra restava a obrigação de obedecer rigorosamente à legislação separatista.
    Devido sua luta contra regime segregacionista do Apartheid, Mandela foi condenado à prisão perpétua em julho de 1964. Depois de quase três décadas preso, foi solto em 1990, por aclamação mundial.
     Em 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública, contudo prosseguiu apoiando a campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664", seu número na época em que esteve na prisão.
       Bom, agora que já falei um pouco sobre Mandela, encerro meu texto com uma frase dele: 


"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."



Hoje (02/07/13), aos 94 anos, o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está internado no hospital de Pretória, onde segue em estado crítico mas estável.

Você tem a sua, e eu tenho a minha

Antes de começar a escrever sobre o assunto que escolhi, tenho que confessar a todos que, há mais ou menos uns dois dias, venho pensando no que poderia ser interessante aos olhos de todos.

Pensei em dicas de maquiagem, penteado, unhas decoradas e por aí vai. Acho que minha atenção ficou voltada mais para as meninas do que para os meninos. Mas, na verdade, a intenção é escrever algo que toque a todos, seja pela reflexão ou pela chatice de ler e pensar: Ai que saco!

Queria algum assunto que tivesse ligação com todos e, depois de muito pensar, cheguei à conclusão que falar sobre as “mães” é algo comum a todos nós.

Então aí vai!

Mãe é mãe, todos nós sabemos e todos nós também já tivemos este mesmo pensamento em relação as nossas mães em alguma fase da vida.

O de que mãe é chata, é mandona, pega no pé, manda estudar, quer ensinar coisas que os filhos acham absurdas, liga a toda hora pra saber por onde o filho anda, com quem está, quer ensinar o filho a organizar o quarto e por aí vai.

Mas mãe também é sábia!
Na hora do aperto, em que nos vemos em desespero é ela quem nos socorre, é pra elas que corremos em busca de uma palavra ou gesto que alivie nosso desespero.

Talvez ainda na imaturidade da idade não saibamos lidar com os gestos e atitudes de nossas mães, mas o que quero deixar de mensagem a todos que vão ter acesso a este conteúdo, é que por mais chata que seja a sua mãe, seu coração está sempre transbordando de boas intenções, porque mãe sempre quer o melhor para seu filho, independente da idade que ele tenha.

Rebeldias à parte, mãe pode ser amiga e uma ótima companheira, basta que nós, filhos, saibamos lidar com ela. Para isso, precisamos reduzir um pouco da dose de rebeldia, ser menos agressivos e saber ouvir com mais paciência e atenção as nossas mães.

Então fica ai a dica pra quem quer ter um relacionamento mais amigável e sadio com sua mãe. Afinal todos nós temos uma, e a falta delas em nossas vidas pode ser muito ruim.

Um abraço! E até a próxima!

Luciane Dal-Soto – Jornalista
lsoto@unicruz.edu.br